Desbloquear o potencial humano através de processos digitais!
Analisando a indústria e seus atuantes, percebemos que a mudança das organizações e seus mindsets para se adaptar ao novo cenário é uma necessidade fundamental – e aqui falamos em termos de sobrevivência.
Uma estrutura hierarquizada e rígida não resistirá ao dinamismo da digitalização.
Inicialmente, consideramos se a empresa já tem um site, perfil nas redes sociais, automação de e-mail… ou seja, formas de se comunicar com o público conectado. No entanto, a transformação digital vai muito além do marketing. Dentro do processo empresarial, essa mudança é fundamentada em três pilares:
- Operações:A transformação digital tem a tecnologia como o centro do seu processo e interfere em todas as áreas da empresa. São utilizados amplamente conceitos de metodologias ágeis, que visam a adoção de processos automatizados entre diferentes setores para a produção rápida e segura de aplicações e serviços, que reduzem custos e tempo.
Porém, para que essas operações se tornem reais, as verdadeiras mudanças devem acontecer primeiramente no mindset da empresa. Durante sua transformação, toda e qualquer organização precisa apoiar e investir esforços na cultura digital.
Muitas vezes, quem dá o primeiro passo são early adopters que, aos poucos, mostram às lideranças qual o caminho que deve ser trilhado. Mas nada impede que a própria C-suite entenda a necessidade de inovar antes de seus colaboradores.
O mais importante aqui é que a cultura digital seja entendida e abraçada por todos os funcionários, de modo que as equipes compartilhem informações e encontrem – muitas vezes em ferramentas digitais – formas de otimizar as entregas em prol de metas comuns.
A implementação de ferramentas para acelerar os resultados e melhorar a gestão contribui não só para diminuir retrabalho e obter mais dados de desempenho, mas também colabora significativamente para que a empresa tome decisões mais rapidamente e possa estar a frente do mercado.
Diante da transformação digital, todas as áreas são impactadas. Uma vez que o movimento realizado é colocar o cliente em primeiro lugar, até mesmo os setores que não mantém relacionamento direto com o cliente necessitam de profissionais capacitados para essa nova era. Seja a área de qualidade, para garantir que serão cumpridos os processos e o cliente ficará satisfeito com o atendimento prestado; seja o produto, que será criado com base na experiência do usuário; ou até mesmo o setor financeiro, na busca de soluções ágeis para pagamento, que reduzem os esforços do cliente e minimizam a inadimplência.
- Experiência do cliente:Há um novo movimento que se inicia pensando na jornada completa do consumidor. Na experiência que ele terá com o produto/serviço desde a fase de atração, a nutrição para condução da tomada de decisão de compra e durante a utilização do produto ou prestação de serviço. O esforço é realizado não só para fidelizar, mas também para engajar, a ponto de transformar o cliente em um divulgador da empresa.
Para isso, é necessário entender profundamente o perfil do cliente para oferecer aquilo que vai lhe agradar e tornar prazerosa a experiência com a marca. Seja criar um produto melhor, disponibilizar o canal de interação mais adequado ou atender de forma mais eficiente.
Abaixo, citamos diferentes formas de buscar dados que possibilitam conhecer melhor seu cliente para mantê-lo o mais satisfeito possível e, paralelamente, progredir sua empresa:
– Ideal customer profile – ICP, a partir da análise da base de clientes é possível cruzar os dados comuns;
– Features mais utilizadas – monitoramento de utilização da ferramenta;
– Produtos preferidos – demanda por um determinado produto;
– Interesse nos conteúdos postados pela empresa – acompanhamento das interações no site e mídias sociais;
– NPS – Net Promoter Score – índice de satisfação do cliente
- Modelo de negócios:
O terceiro pilar afeta diretamente a estratégia da organização. Devido à mudança nos hábitos de consumo, há a necessidade de reestruturar o modelo de negócio, como exemplo vamos citar a área comercial. Agora tem de pensar nos diferentes canais que seus clientes estão, quais as melhores formas de prospectá-los, quais ferramentas podem utilizar para otimizar seu desempenho – seja para monitorar a leitura de emails de propostas comerciais ou a utilização de discadores automáticos para acelerar a produtividade. Ainda há questões sobre qual o melhor formato da equipe, a importância da hiperespecialização, entre diversos outros aspectos que permeiam a globalização digital.
Além do modelo de negócio voltado para o digital, há também a possibilidade de criar novos negócios online. Um exemplo simples são os jornais, que tinham somente o produto impresso há alguns anos e agora já tem a versão digital para comercialização. Há diversas outras formas de inovar com a tecnologia nesse sentido, como mesclar produtos tradicionais com inteligência: um ar-condicionado que mede a previsão do tempo e liga automaticamente, por exemplo, também se enquadra como um caso de novos negócios digitais.
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Fonte: transformacaodigital.com